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Escoliose Idiopática do Adolescente

Escoliose Idiopática do Adolescente

A escoliose idiopática do adolescente (EIA) é a forma mais comum de escoliose, afetando jovens geralmente entre 10 e 18 anos, durante o pico do crescimento puberal. Caracteriza-se por uma curvatura anormal e progressiva da coluna vertebral, que aparece sem uma causa identificável. Esta condição afeta cerca de 2% a 4% dos adolescentes.

Fatores de Risco

Embora a causa exata da EIA seja desconhecida, fatores genéticos parecem desempenhar um papel significativo, como indicado pela frequência com que a condição ocorre em famílias. O sexo também é um fator de risco relevante; meninas são mais propensas a desenvolver curvaturas mais graves que requerem tratamento.

Tratamento Conservador

O tratamento inicial para a EIA geralmente envolve observação e monitoramento regular, especialmente se a curvatura é leve e não está causando problemas significativos. Para curvaturas mais pronunciadas ou aquelas que mostram sinais de progressão rápida, o uso de coletes pode ser recomendado. O colete visa prevenir a progressão da curvatura durante o crescimento do adolescente, mas em alguns casos pode até mesmo reduzir a amplitude da curva. Além disso, a fisioterapia pode ajudar a melhorar a postura e fortalecer a musculatura suporte, contribuindo para o manejo da condição.

Indicações de Tratamento Cirúrgico

O tratamento cirúrgico pode ser necessário se a curvatura continuar a progredir apesar do uso de coletes, ou se começar a causar sintomas significativos como dor, dificuldades respiratórias ou problemas estéticos graves. Geralmente, a cirurgia é considerada para curvaturas superiores a 45-50 graus, dependendo de vários fatores, incluindo o potencial de crescimento restante e a localização da curvatura.

Técnica Cirúrgica

As técnicas cirúrgicas para a EIA visam corrigir a curvatura tanto quanto possível e estabilizar a coluna. O procedimento mais comum é a fusão espinhal (artrodese), que envolve a colocação de hastes, parafusos e enxertos ósseos para fundir os segmentos vertebrais afetados, proporcionando correção da curvatura e prevenindo futura progressão. Casos selecionados também podem se beneficiar de técnicas mais novas de modulação de crescimento, como o Vertebral Body Tethering, que consiste em restringir o crescimento da convexidade da curva escoliótica.

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Excelência e Dedicação em Neurocirurgia e Cirurgia da Coluna